Entrevista com o camisa 13, Carlão, um grande jogador e é o artilheiro da equipe do vermelhos do apocalipse na temporada de 2011. Um jogador importante no elenco, é dificil achar hoje um jogador como o Carlos, já que alem de ser muito solidário na marcação e um excelente pivo.
1 – Carlos, você é titular absoluto no ataque e líder na artilharia do time, você sempre foi um matador nato ou já atuou em outras posições?
Boa noite! Na verdade eu demorei pra encontrar minha posição no futebol, já joguei de zagueiro, meio campo e atacante.
No futsal já fiz ala e central também, mas tudo isso era quando jogava apenas peladinhas sem muito compromisso.
Mas de uns 4 anos pra cá me achei na posição de atacante, procurando fazer bastante a função de pivô.
Não me considero um matador, tento sempre rolar a bola para os meias baterem.
No Carrinha tenho me entendido bem nesse quesito com o camisa 10, o Kinho, que bate bem na bola e sempre aparece pra fazer esse tipo de jogada.
2 – Como você iniciou no Fut-7? E como foi o caminho até chegar no Carrinha?
Comecei jogando pelo Pindifóra, time de amigos, onde jogavamos apenas peladinhas pra nos divertirmos.
Surgiu a idéia de jogarmos alguns campeonatos, mas não foi pra frente.
Então o Leonardo resolveu criar o Ressaca para disputar a Floripa Cup e Copa Master onde joguei duas e uma edição respectivamente.
Aí o Ressaca deu uma parada e surgiu o convite pra jogar no Carrinha.
A princípio entrei no Carrinha pra jogar campeonatos enquanto o Ressaca não voltava, mas acabei criando gosto por jogar nessa equipe, composta por amigos, com futebol refinado e muita consciência tática.
Conseguimos bons resultados e quando o Ressaca voltou, e surgiu convite pra voltar para o time, acabei optando por ficar no Carrinha, mesmo sabendo que iria deixar alguns companheiros e grandes amigos do ressaca um pouco chateados.
3 – O esquema tático parece vir lhe privilegiando, devido ao numero de gols marcados, você gosta de jogar desta maneira?
Eu gosto bastante do nosso esquema tático, onde a prioridade é marcar muito forte, sem dar espaços e acabamos saindo muito bem no contra-ataque.
Assim, a bola não chega tantas vezes, mas quando chega é com muita velocidade e qualidade, sobrando pra mim o trabalho de apenas empurrar pra dentro ou rolar para algum companheiro fuzilar.
Os gols tem saído naturalmente, não considero prioridade ser o artilheiro, o importante é jogar bem, marcar forte e ajudar o time a conquistar nossos objetivos.
Mas também não posso negar, estou feliz por viver um bom momento, e se der para conciliar muitos gols com vitórias do Carrinha vou ficar muito contente.
4 – Entre o grupo do Carrinha você não é Carlos Alves mas sim Carloco, ao que se deve este pseudônimo?
É uma alusão ao jogador do Botafogo, Loco Abreu.
Não sou parecido com ele e o estilo do meu futebol, apesar de ter algumas semelhanças, também não é a causa do apelido.
Considero esse jogador um grande líder fora de campo, é uma pessoa bem esclarecida e com posições fortes, e uma entrevista dele para a Globo me marcou.
Na entrevista ele falava sobre a camisa 13, que costuma usar e ao contrário do que se esperava, ele respondeu que não avia superstição, e que desconhecia a relação do Zagallo (ídolo do Bota) com o número 13.
Disse que não acreditava que um jogador de futebol precisa ter sorte, e sim trabalhar muito e se dedicar inteiramente, só assim as coisas dão certo.
Pelas causas citadas, comecei a usar a camisa 13 e foi ficando marcado.
Eu pessoalmente acho que é isso, talvez o pessoal tenha alguma versão totalmente diferente hehe.
5 – É uma pergunta que é feita para todos atletas entrevistados, na sua opinião quais os pontos fortes e fracos do Carrinha?
Os pontos fortes, ao meu ver, são a grande amizade entre os membros do time, acredito que não temos vaidades, e apesar de no momento ser titular, acredito que todos tem a humildade de aceitar o banco caso alguém da mesma posição esteja melhor no momento.
Acho que nossa marcação é boa, quase todo o grupo já jogou futsal e temos bastante consciência nesse quesito, além de se movimentar bem em campo.
Pra fechar os pontos fortes, acho que temos alguns jogadores muito rápidos.
Agora, quanto aos pontos fracos, acho que ainda não temos muita experiência em competições importantes, nosso time não possui tanta força física a muitas vezes deixamos a desejar na bola aérea.
Acho que treinando bastante e muita raça podem nos ajudar a amenizar esses problemas.
6 – Deixe um recado para aqueles que torçem pelos Vermelhos do Apocalipse, para os companheiros do elenco e também ao Sheik.
Um abraço aí pra rapaziada do time.
Quero dizer que tem sido muito bom jogar com vocês e espero que conquistemos muitos títulos juntos e o time continue dando certo por bastante tempo.
Para os torcedores, obrigado pelo apoio, vou estar sempre entrando em campo com muita vontade pra honrar a camisa do Carrinha e levar alegria e futebol arte pra galera, haha.
Ao Sheik eu desejo uma recuperação tranquila, e que ele volte ao seu estado físico ideal o mais rápido possível, vai ser um grande reforço para o time quando voltar.
Enquanto isso, continue com esse belo trabalho como cartola e principal entusiasta do Carrinha.
É nóis, abração aí pra quem lê o blog!
carloco é o cara
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